Postagens

Mostrando postagens de maio, 2009

Os Kanjis

Último post do mês de maio! 漢字の素晴らしさ Não tenho muito pontual pra comentar hoje, mas eu tava pensando no quanto os KANJIS na língua japonesa acabam sendo fundamentais. Para quem não sabe, os Kanjis são os ideogramas de uso corrente no japonês, que vieram do chinês (letras que representam ideias). São usados em conjuntos com o hiragana e o katakana, que são, grosso modo, os "alfabetos silábicos" de fonogramas (letras que representam sons de sílabas) do japonês. Basicamente, esses três conjuntos de caracteres coexistem na língua corrente, cada um com uma finalidade. No mandarim, em contrapartida, só se usam os ideogramas, e não os silabários. O japonês é uma língua que pode chegar a ter 20 palavras de pronúncia exatamente igual. Se isso fosse escrito apenas com fonogramas, como os nossos homógrafos, por exemplo, seria impraticável distinguir os 20 ou mais diferentes significados. Então, nesse caso, o que diferencia esses homófonos são os kanjis. Às vezes o diferença dos signific...

Ler

Olá pessoal!! Agora demorei quase quase 15 dias para atualizar o blog. Daqui a pouco será só um post por mês... Hoje vou falar sobre como os japoneses leem. Falando nisso, o acento de "lêem" também caiu, né? Essa reforma da língua portuguesa, banalização da ignorância, sobe-me o sangue. Onde você anda, você vê japoneses com livros. Em uma loja de conveniència, os famosos "konbinis", tem a seção de revistas e aqueles livrinhos baratos, tipo "Quem mexeu no meu queijo", "Como se comportar no mundo dos negócios" (título esse inventado por mim), e também tem os mangás (quadrinhos japoneses), com e sem meninas mostrando o biquíni (o que corresponde a uma Playboy aqui). Quando há movimento na loja, você vê aquelas pessoas folheando esses materiais, muitas vezes, lendo-os descaradamente, sem comprar. No metrô ou em qualquer transporte público, pode-se dizer que no mínimo cerca de 30% das pessoas está com algum material de leitura à mão. Ou um romance, ou...

Um fim de semana

Olá people! Então, passou-se uma semana desde o último post. Hoje já é sexta-feira à noite, enquanto no Brasil é hora de almoço da mesma sexta-feira, e amanhã temos um lindo fim-de-semana pela frente. O que fazer no fim-de-semana? Eu tenho algumas atividades da faculdade para concluir. Mas, como bom procrastinador que sou, deixo sempre para a última hora. E, num fim de semana, para o último plano, a não ser que me dê um impulso de fazer as coisas num momento totalmente inusitado. Excluindo, portanto, atividades acadêmicas, o que eu poderia fazer num final de semana aqui em Nagoya? Tem muitas coisas. Vou citar só alguns exemplos prediletos. - Andar de bike - Karaokê a noite toda - Comer fora - Ir a alguma loja de departamentos e ficar boiando - Pegar um trem da JR (Japanese Railways) sem destino certo e parar em alguma cidadezinha nos arredores que tenha algum templo ou parque bonito - Participar de alguma atividade cultural - gratuita ou barata, de preferência São todas atividades muit...

Sinais de um país retrógrado

Imagem
Olá, pessoal! Ja fez duas semanas que eu postei aqui pela última vez. Realmente aquele acesso de preguiça continuou me dominando, e a falta de ideias também. Mas bem, vamos lá... O Japão é a segunda potência do mundo, tem tecnologia de ponta, é um país extremamente desenvolvido, com uma educação ava nçada e muito dinheiro. Isso é fato. Entretanto, no dia-a-dia ainda se encontram muitos sinais de um Japão retrógrado, mais velho do que os dinossauros, com a mesma estrutura ou atitude de antes de perder a guerra. As contas de banco aqui no Japão, em geral, além do ca rtão, possuem um Tsuuchou, que é uma caderneta como eram as antigas cadernetas de poupança, onde se registra toda a movimentação na conta cada vez que se faz uma operação no ATM. Eu acho fantástico, pois a gente não precisa ficar se batendo com aqueles extratos, tem a movimentação detalhada da conta sempre à mão, entre outras vantagens. Eu fui alterar meu endereço no cadastro do banco, pois mudei recentemente, e como no tsuuc...