terça-feira, 3 de novembro de 2009

A importância de se fazer o que gosta

Olá pessoal! Primeiro post de novembro, e eu vou falar minhas reflexões.

A importância de se fazer o que gosta é fundamental.

Sempre quando estamos fazendo algo, temos que avaliar a importância de estarmos fazendo aquilo, principalmente quando são coisas importantes na vida da gente, como um emprego, uma faculdade, um projeto bastante grande.

É importante pensar em longo prazo sobre os impactos positivos e negativos do que fazemos. Um grande amigo, que é muito bom na profissão dele, sempre me disse que quando está trabalhando, ele sempre mantém uma economia, suficiente para sustentá-lo por alguns meses, para que o dia que ele fique de saco cheio, do chefe, ou do trabalho, ele tenha a liberdade de dar um chute na bunda de quem quer que seja e procurar uma outra ocupação, que lhe mantenha feliz.

É claro que o caso desse amigo não se pode aplicar a todos. Ele ainda é solteiro, ele é muito bom naquilo que faz, então ele se pode dar ao luxo de correr esse risco. Mas muitas vezes eu fico pensando nisso, e enquanto eu puder, eu quero ser igual a ele. Eu admiro muito as pessoas bem-resolvidas. Seja como for, uma decisão como essa não é fácil, nem na teoria nem na prática.

Muitas vezes o julgamento das pessoas em volta, baseado no próprio senso comum, abomina possíveis escolhas que as pessoas fazem, quando pretendem fazer algo que parece loucura, abrir mão de um grande negócio ou projeto na vida, por exemplo.  E isso, aos olhos de muitos, parece absurdo quase sempre. Só quem está no centro da situação pode saber o que se passa, e as grandes decisões têm que ser bem pensadas.

O que que isso tem a ver com o fazer o que se gosta? É que muitas vezes, escolhas importantes são feitas para se fazer o que gosta. Um colega de filatelia optou por abrir mão da carreira no Banco do Brasil, de um cargo de gerente, para abrir sua filatélica virtual. Além de ele enxergar de forma inovadora uma oportunidade de negócio, ele passou a fazer algo que ama. Hoje ele fica louco com a movimentação da loja virtual e das viagens para exposições, além disso ele edita um informativo semanal fantástico sobre filatelia na internet. E quando eu encontro ele nas exposições, e quando eu leio os trabalhos dele, eu consigo ver o brilho nos olhos dele, a gana com que ele faz aquilo. Foi arriscado? Foi bastante, mas ele está muito bem. E eu acho que o grande combustível nesse caso é fazer o que se gosta.

Ademais, às vezes a gente não tem culpa de estar fazendo o que não gosta! Às vezes a gente inicia um projeto de vida com a melhor das boas intenções, e não é aquilo no final. Ou chega um ponto em que não vale a pena o prêmio pelo preço, ainda que seja um prêmio admirado. Eu ainda acredito que, de certa forma, "querer é poder", mas no "querer" também está envolvido o "gostar". Existe a decepção, o engano, a frustração. É preciso ter em mente constantemente as prioridades de vida para não se sofrer à toa, para que quando se necessite fazer algo drástico, não se titubeie ou não se erre por falta de cuidado no julgamento. Ou para que simplesmente não haja arrependimento. Afinal, a vida é curta e é uma só, e fazer valer a pena é o lema recomendado.

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