Ser sistemático é uma característica do oriental. Ao meu ver, é simplesmente, como já citado, um aspecto cultural. Eu acredito que pelo japonês ser sistemático é que a educação aqui é muito boa, é que as construções ficam na sua maioria prontas na data estipulada lá no início do projeto, é que os estudantes orientais papam as vagas de medicina e engenharia das grandes universidades do Brasil, entre diversas outras coisas ótimas. Por outro lado, e em uma análise antropológico-psicológico-sociologicamente barata de um leigo absoluto como eu, o oriental muitas vezes é burro por ser sistemático. Ele muitas vezes não enxerga o que está ao seu lado, porque, bitolado, só olha para a frente. Todavia, isso é muito diferente da ignorância de alguns americanos sobre o mundo fora dos Estados Unidos. Nesse caso, eles se bitolam propositalmente, com a ideia de que os EUA são a razão de viver do mundo, do universo.
Uma de várias historinhas. Estudo na Universidade de Nagoya. A biblioteca central da Universidade de Nagoya é muito respeitável. Tem um acervo fantástico, uma equipe responsável por livros raros, um grande acervo de jornais e de revistas científicas, uma grande sala de computadores e transmissão via satélite de canais do mundo todo. Como toda grande universidade que se preza, a Universidade da Nagoya faz jus à sua posição também nesse aspecto arquivológico. A biblioteca funciona maravilhosamente bem. Além disso, cada departamento da universidade posssui uma biblioteca mais detalhada de sua área, além do acervo da biblioteca central. O funcionamento é realmente invejável.
Na biblioteca central, existem algumas salas de leitura, ou salas de estudo. Essas salas podem ser individuais ou de grupos. Seja como for, tem que ser feita a solicitação da chave no balcão de informações. Esses dias, eu e uma amiga íamos nos reunir com mais um amigo para estudar e ela resolveu solicitar uma dessas salas. Como eram 3 pessoas, a atendente falou que não poderia ser usada a sala para duas pessoas (que tem espaço de sobra), apenas a sala maior. Tudo bem! Vamos para a sala maior. Quando chegamos a ela, era uma sala de reunião! Espaço para 8 pessoas, um quadro branco, um puro exagero e desperdício de espaço naquele caso!
Voltamos ao balcão de informações e combinamos que iam ser oficialmente duas pessoas, para pegar a sala de duas pessoas. Depois um entrava na sala extraoficialmente. Um simples e suave jeitinho brasileiro! Mas, mais um impedimento. A sala era só para alunos pós-graduandos, e não para alunos pesquisadores da pós-graduação. Ora, que diferença faz????
Resultado: desistimos.
Para quê, tanta frescura? Esse tipo de sistemática é totalmente desnecessário. Poderiam entrar 3 alunos numa sala oficialmente de 2... poderiam entrar alunos pesquisadores da pós-graduação em vez de pós-graduandos. É tudo mera bobagem! A mim me sobe o sangue, como eu digo.
E é um pequeno exemplo de milhões de consequências negativas que ser sistemático, e não ser brasileiro, também traz.
Oii Rapha! Tá com blog tipo a Dani Rocha? hehe
ResponderExcluirTdo de bão pra vc! ;)
bjao
Ariane
Ah... não fique nervoso!
ResponderExcluiroi raphael!!achei seu blog quando estava procurando alguma coisa sobre a faculdade de nagoya..queria informacoes sobre a faculdade...se puder me ajudar me add no msn.Estou pensando em entrar nessa faculdade.
ResponderExcluirmeu email e rafaelsukeda@hotmail.com
estou aguardando..se puder me ajudar te agradeco bastante!!!obrigado..